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Michelle e Eduardo Bolsonaro de fora do Capitólio durante posse de Trump; saiba onde eles ficaram
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Publicado em 21/01/2025

ichelle e Eduardo Bolsonaro durante evento em Washington, na noite anterior à posse de Donald Trump. Foto: @bolsonarosp via Instagram

BRASÍLIA - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ficaram de fora da Rotunda do Capitólio dos Estados Unidos, onde foi realizada a posse do presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira, 20. Os dois não puderam ocupar o espaço reservado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e tiveram que acompanhar a cerimônia em um estádio de basquete e hóquei localizado na capital americana.

Em nota, Eduardo disse que eles foram encaminhados para o Capital One Arena, onde Trump assinou os primeiros decretos e discursou para apoiadores. Segundo o parlamentar, o cerimonial do presidente americano assegurou que Bolsonaro teria espaço na Rotunda caso viesse aos Estados Unidos e que a ida ao estádio ocorreu por uma “questão protocolar”.

“Devido à transferência da cerimônia para a Rotunda do Capitólio, apenas parlamentares desacompanhados de seus cônjuges, a família Trump, alguns ministros, CEOs de empresas estratégicas e chefes de Estado mais próximos puderam participar. Todos os demais convidados, incluindo o presidente do Paraguai e presidentes de partidos europeus, foram direcionados ao Capital One Arena, local escolhido por Trump para assinar seus primeiros decretos como presidente e discursar ao público”, afirmou o deputado federal.

Localizado a pouco mais de dois quilômetros do Capitólio, a Capital One Arena é um estádio multiuso utilizado pela equipe da National Basketball Association (NBA) Washington Wizards e pela equipe da National Hockey League (NHL) Washington Capitals. O espaço, que pode abrigar até 20.300 espectadores, também costuma ser utilizado para eventos políticos e de entretenimento.

Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro está com o passaporte retido desde fevereiro do ano passado, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), feita para investigar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A medida foi adotada por Moraes para impedir que o ex-presidente consiga sair do País para escapar de uma possível condenação.

A defesa do ex-presidente solicitou ao STF uma permissão para Bolsonaro reaver o passaporte e participar da cerimônia em Washington. Porém, Moraes viu “risco de fuga” devido a declarações de Bolsonaro sobre um possível asilo no exterior e negou o pedido. A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra a liberação do documento, argumentando que a viagem não atendia a interesses vitais do ex-presidente.

Em entrevista à rádio Auriverde Brasil nesta segunda-feira, 20, Bolsonaro atacou Moraes e disse que pode fugir do País, mesmo tendo o passaporte retido por ordem do ministro.

“Um juiz que é o dono de tudo aqui no Brasil, é o dono da sua liberdade. Ele abre inquérito, ele te ouve, ouve o delator. Ele é o promotor, ele é o julgador, ele encaminha o seu juiz para fazer parte de audiência de custódia. Tudo ele. Tira teu passaporte. Eu não sou réu, pô. Ele pode fugir, eu posso fugir agora, qualquer um pode fugir”, disse o ex-presidente.

Após deixar Michelle no Aeroporto Internacional de BrasíliaBolsonaro disse estar “constrangido” por não poder ir aos Estados Unidos e disse esperar por um apoio do republicano para reverter a inelegibilidade política. “Com toda certeza, se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive”, disse.

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Fonte :- Michelle e Eduardo Bolsonaro de fora do Capitólio durante posse de Trump; saiba onde eles ficaram

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