A ararinha-azul, também conhecida como Cyanopsitta spixii, é uma das espécies que mais foram atingidas pela extinção no Brasil. As aves, originalmente da Caatinga, eram encontradas em regiões de matas ciliares em Curaçá, na Bahia, pois dependiam da vegetação para funções básicas - a exemplo de alimentação e abrigo.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Brasil tem intenções de importar esses indivíduos para que, dessa forma, eles estejam dentro do Plano de Conservação. O programa tem coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Por que as ararinhas-azuis são tão importantes?
Primeiramente, como todo e qualquer animal, é de suma importância preservar a sua vida, a conservação de seu bem-estar na natureza e a biodiversidade. O principal motivo para a extinção dessa espécie é o tráfico de aves, uma vez que a sua venda é realizada por colecionadores internacionais. Fora isso, a destruição dos habitats também se tornou um dos motivos que alarmou as instituições em relação às Cyanopsitta spixii.
Intenções de preservar
No ano de 2020, 52 ararinhas-azuis foram repatriadas da Alemanha ao Brasil para serem reintroduzidas na natureza em uma região na Bahia. Depois de quase 5 anos, na última terça-feira (18), mais 41 indivíduos do país europeu chegaram a território nacional.
Com essa prática, há a intenção de que a restauração do habitat permita que essa espécie não fique desaparecida. O Ibama também prevê o combate ao tráfico de animais silvestres como uma de suas principais metas no que se relaciona à vida das ararinhas.
Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). Foto: Foto: Patrick Pleul/dpa-Zentralbild/dpa Picture-Alliance/via AFP
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