Centro de ressocialização feminino
Vereador Senna propõe transformar antigo presídio feminino em Centro de Referência para Autismo em São José dos Campos
Área desativada do Centro de Ressocialização Feminino pode abrigar unidade nos moldes do TEA Paulista, oferecendo atendimento especializado e acolhimento para famílias atípicas.
O vereador Senna apresentou à Prefeitura Municipal de São José dos Campos e à deputada estadual Leticia Aguiar uma proposta estratégica para a destinação do imóvel onde funcionava o antigo Centro de Ressocialização Feminino (CRF), localizado na Travessa Francisco Almada, no Centro da cidade.
A sugestão é transformar o espaço, atualmente sob domínio do Governo do Estado de São Paulo, em um Centro de Referência para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), inspirado no modelo do TEA Paulista, recentemente inaugurado na capital pelo governador Tarcísio de Freitas. "Estamos diante de uma oportunidade única de dar um novo significado a este espaço, que durante anos foi um local de privação, e agora pode se tornar um símbolo de acolhimento, cuidado e esperança para milhares de famílias atípicas de São José dos Campos e região", destacou o vereador Senna.
A área desativada possui 1.736 m² de área construída e estava em funcionamento desde 2002, com capacidade para 183 internas. Com a recente desativação da unidade, o vereador vê na destinação do imóvel uma solução viável e estratégica para atender a crescente demanda por serviços públicos especializados às pessoas com autismo.
Além da indicação à Prefeitura, o vereador Senna também solicitou o apoio da deputada Leticia Aguiar para intermediar o pedido junto ao governador Tarcísio de Freitas. A deputada, que já destinou recursos significativos para a causa em São José dos Campos, manifestou apoio integral à proposta.
A proposta será anunciada nesta quarta-feira (18), durante a Audiência Pública em Defesa da Casa do Autista, realizada na Câmara Municipal no dia 18 de junho — data em que também se comemora o Dia do Orgulho Autista. O evento contará com a presença de especialistas, entidades representativas e famílias, consolidando a mobilização da sociedade civil em favor de políticas públicas mais robustas e eficazes para o atendimento das pessoas com TEA.
“Seja sob o nome de TEA Paulista, Casa do Autista ou qualquer outra denominação, o que importa é garantir um atendimento digno, multidisciplinar e humanizado para as nossas famílias”, afirmou Senna.
Fonte :- Eduardo Pandeló