O porta-aviões USS Gerald R. Ford, no mar do Caribe
O porta-aviões USS Gerald R. Ford entrou no mar do Caribe e elevou para 11 o total de embarcações de guerra dos Estados Unidos na região. A chegada do grupo de ataque do maior porta-aviões do mundo foi anunciada pela Marinha dos Estados Unidos, neste domingo (16).
O comboio cruzou pela manhã o Passagem Anegada, próximo às Ilhas Virgens Britânicas e navega ao lado dos destróieres USS Winston Churchill, USS Mahan e USS Bainbridge.
Durante a operação, que faz parte da operação “Lança do Sul”, de combate o narcotráfico na região, aeronaves como jatos de ataque e um bombardeiro B-52 Stratofortress sobrevoam a frota.
A movimentação deste domingo aumentou a tensão entre o governo de Donald Trump e o regime de Nicolás Maduro. Há temores de uma possível ação militar dos Estados Unidos na Venezuela.
Segundo a Marinha americana, o USS Gerald Ford foi enviado ao Comando Sul para apoiar a diretriz presidencial de desmantelar redes criminosas transnacionais.
No anúncio oficial, o comandante do Comando Sul, almirante Alvin Holsey, afirmou que a operação atua para enfrentar riscos que, segundo ele, comprometem a estabilidade no Hemisfério Ocidental.
“Estamos prontos para combater as ameaças transnacionais que buscam desestabilizar nossa região”, disse.
O contra-almirante Paul Lanzilotta complementou que o Gerald Ford foi acionado por ser considerado uma das plataformas mais capazes e letais da Marinha.
“Nossa força estará onde importa, quando importa”, acrescentou.
O USS Gerald R. Ford
O porta-aviões, equipado com dezenas de aeronaves táticas, amplia a capacidade de vigilância, interceptação e projeção de poder dos Estados Unidos no Caribe, segundo as autoridades americanas.
Presenta na chamada "área de operações" da América Latina desde a última terça-feira (11), o USS Gerald R. Ford é o maior, mais letal e adaptável porta-aviões do mundo, além de ser o mais moderno e tecnologicamente avançado dos Estados Unidos, segundo a Marinha americana.
Tem capacidade para abrigar até 90 aeronaves entre caças e helicópteros e foi incluído ao arsenal americano em 2017.
O porta-aviões dispõe de uma pista para pousos e decolagens com área equivalente ao triplo do gramado do Maracanã.
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