Um total de 18 títulos pelo mundo
Entre as conquistas desta safra, estão medalhas de ouro conquistadas nos concursos Anatolian Iooc (Turquia/Balikesir), SIOOC (Escandinávia), AAIOOC (RIYADH/Arábia Saudita), USIOOC (Miami/EUA), Olivinus (Argentina), Terra Olivo (Israel/Jerusalém) e o Best In Class na EIOOC (Genebra/Suíça).
Já a safra do ano passado, a Orfeu conquistou a 16ª posição no EVOO World Ranking, premiação que classifica os melhores produtores mundiais. Entre as marcas brasileiras, foi a melhor colocação. O azeite Picual, da linha Varietais de Orfeu, também obteve resultados expressivos em concursos internacionais.
O segredo do sucesso
A especialista em azeites Suzan Fachin, da Orfeu Azeites Especiais, atribui o sucesso do produto ao processo de produção rigoroso, que envolve desde a colheita até o envase. "A qualidade do azeite de oliva depende de cada etapa do processo", afirma.
Segundo a especialista, na fazenda onde os azeites da marca são produzidos, as azeitonas são colhidas no seu melhor ponto de maturação e imediatamente processadas, a partir de um sistema contínuo de duas fases, que favorece a extração dos atributos sensoriais, especialmente o frutado.
"Concentramos no Blend da Safra as variedades com maior potencial organoléptico na Safra 2024, alcançando um perfil sensorial complexo, rico em aromas e sabores”, detalha a especialista.
A Orfeu Azeites Especiais também é a primeira empresa brasileira a receber a certificação da Rainforest Alliance, que reconhece sua dedicação à biodiversidade, conservação de recursos naturais e bem-estar humano.
Características do Blend da Safra 2024
A premiada safra da Orfeu possui variedades como a Grappolo, Picual, Coratina e Frantoio. O plantio das oliveiras da empresa é realizado em um terroir com solo vulcânico e altitudes acima de 1.250 metros, situado entre Minas Gerais e Mogiana Paulista.
Considerado um terroir privilegiado, essas características garantem uma pontuação alta e significativa em análise sensorial.
Como escolher um bom azeite?
Considerado o segundo produto mais fraudado do mundo, um bom azeite precisa ter na fórmula apenas azeitonas, não pode passar por tratamento químico e deve ter acidez baixa, de até 0,8%, para ser considerado extravirgem.
“Nosso paladar não percebe variações de acidez, então não faz diferença no gosto. Em contrapartida, um azeite com mais de 2% de acidez é nocivo à saúde”, alerta Paola Tedeschi, formada em Química pela Universidade de São Paulo, com especialização em Análise Sensorial pela Universidade Estadual de Campinas, e membro do Conselho Deliberativo da Academia Brasileira de Gastronomia.
A especialista também recomenda o consumo em até 18 meses, já que, quanto mais jovem, melhor o produto. Confira as dicas completas nesta reportagem sobre azeites brasileiros. Na hora de comprar, confira algumas dicas práticas do que considerar no rótulo do azeite:
1. Denominação de Origem (DOP/DOC): Garante origem e qualidade;
2. Tipo de Azeite: Extra Virgem (AOEV), Virgem (AOV), Puro (AOP), Refinado (AOR) – extravirgens são os melhore azeites;
3. Acidez: Deve ser abaixo de 0,8% para azeites de oliva extra virgem (AOEV);
4. Safra: Indica ano de colheita – quanto mais jovem, melhor;
5. Variedade de azeitona: Informa sobre tipo de azeitona utilizada;
6. Região de origem: Indica localização geográfica;
7. Certificações: Rainforest Alliance, Organic, etc.
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Fonte :- Azeite brasileiro é eleito um dos melhores do mundo; saiba qual