Pescadores de Icapuí, no Ceará, encontraram uma estátua de concreto em forma de macaco no fundo do mar, a 16 quilômetros da costa. Com 1,5 metro de altura e pernas arqueadas, o objeto chamou atenção e despertou a curiosidade de pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), que investigam como ela foi parar no Parque Estadual da Pedra da Risca do Meio.
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Essa não foi a primeira vez que alguém avistou a estátua. Cinco anos atrás, o mergulhador Marcos Davis descobriu o mesmo macaco a 17 metros de profundidade no mesmo parque. Inicialmente, ele pensou que fosse um cadáver, mas logo percebeu o que realmente era. Naquele momento, ele notou uma corda amarrada à cintura da estátua, sugerindo que alguém poderia ter usado o objeto como âncora ou para sustentar boias de pesca.
Em outubro deste ano, os pescadores encontraram novamente a estátua. Depois de içá-la para tirar fotos, eles a lançaram de volta ao mar, mas em outro local. Luis Ernesto, pesquisador do Labomar, criticou a atitude e afirmou que a estátua já integrava o ambiente marinho protegido e que ninguém deveria tê-la removido.
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O mistério continua
Apesar das investigações, ninguém sabe de onde veio o macaco de concreto. Algumas teorias sugerem que ele pode ter vindo de uma praça no interior do Ceará. Outras apontam para a possibilidade de uma brincadeira, como já aconteceu em outros estados, onde mergulhadores colocaram imagens submersas para criar histórias curiosas.
A pergunta, no entanto, persiste: como a estátua foi parar no fundo do mar? Foi um acidente ou alguém a colocou lá de propósito? Por enquanto, o mistério continua intrigando quem se depara com essa fascinante história submersa.
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