A confirmação oficial da Globo de que Eliana terá um programa próprio em 2026 (24 horas depois que este colunista revelou com exclusividade que a equipe da loira sinalizava a direção de contratos do canal que a data limite contratual era o dia 1 de julho deste ano, e que isso poderia acarretar multa) veio acompanhada de mistério: a emissora revelou apenas que a atração será exibida aos fins de semana, enquanto testa formatos e consulta o público por meio de pesquisas sobre o que gostariam de ver a apresentadora fazendo aos sábados.
No entanto, informações obtidas com exclusividade apontam para uma reviravolta nos bastidores: a equipe de Eliana teria colocado o contrato na mesa e reforçado que não existe negociação possível quanto ao dia da semana. O programa, segundo apuramos, foi contratado para os domingos, e ponto final.
Fontes ligadas à direção de contratos da Globo confirmam que a equipe da apresentadora foi categórica ao afirmar que ela não saiu da vice-liderança dos domingos no SBT para disputar um novo espaço aos sábados. O objetivo declarado da transição era claro: assumir o comando de um programa dominical na Globo, em posição de liderança. Ainda segundo essas fontes, essa premissa não só foi discutida como foi assegurada em cláusula contratual. Qualquer mudança nesse acordo exigiria uma renegociação formal, o que os representantes de Eliana teriam se recusado a fazer.
A insistência da Globo em testar formatos aos sábados contrasta com essa rigidez contratual e agora compromete todo o planejamento interno para a estreia da nova atração. A emissora, que vinha desenhando a grade de 2026 com base em possibilidades mais flexíveis para Eliana, se vê diante de um impasse: a exigência da apresentadora e sua equipe obriga uma reestruturação na programação dominical. Isso inclui mexidas delicadas em espaços já ocupados, inclusive na faixa do “Domingão”.
Ainda de acordo com estas mesmas fontes, a mensagem enviada à cúpula da Globo pela equipe de Eliana é clara: a questão do domingo é inegociável. Não se trata de vaidade ou imposição pessoal, mas de um contrato assinado, com termos que precisam ser cumpridos. A emissora agora precisa decidir se vai bancar o que prometeu ou se pretende entrar em uma queda de braço logo no primeiro grande projeto da apresentadora em sua nova casa. Uma estreia aos sábados, neste momento, é vista nos bastidores, inclusive, de por pessoas bem próximas à loira, como contratualmente inviável, e artisticamente arriscada.
Os diálogos continuam a todo vapor. Nada decidido, tudo sendo conversado.
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