Os sintomas da depressão variam entre as pessoas, mas alguns persistentes exigem atenção médica. | (Imagem meramente ilustrativa. Posada por profissional.)© digitalskillet/istock
A depressão é uma condição de saúde mental séria e incapacitante, que atinge aproximadamente 280 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Longe de ser apenas um momento de desânimo, a doença pode comprometer de forma significativa a rotina, o bem-estar e até mesmo o funcionamento físico do corpo.
Sinais que merecem atenção
Muitas vezes, a depressão se manifesta de forma silenciosa, por isso reconhecer seus sintomas mais frequentes é o primeiro passo para procurar ajuda.
Embora as manifestações possam variar de uma pessoa para outra, há três sinais principais que costumam estar presentes:
1. Humor persistentemente deprimido;
2. Perda de interesse ou prazer em atividades antes apreciadas;
3. Cansaço excessivo e falta de motivação.
Esses sintomas costumam durar pelo menos duas semanas e, quando persistem, devem ser avaliados por um profissional de saúde.
Além desses, a depressão pode vir acompanhada de alterações no sono, mudanças no apetite, perda de libido, e até dificuldades cognitivas como falta de concentração.
Sintomas variados e impactos na vida diária
A maneira como a depressão se apresenta pode ser bastante diversa. Entre os sinais adicionais estão:
- Tristeza prolongada;
- Irritabilidade ou reclamações constantes;
- Sensações de culpa ou inutilidade;
- Negligência com a própria aparência;
- Distúrbios do sono (insônia ou sonolência excessiva);
- Mudanças no peso ou apetite.
O impacto é visível na vida cotidiana. Tarefas simples podem se tornar exaustivas e o convívio social ou profissional passa a parecer impossível.
Caminhos possíveis para o tratamento
A boa notícia é que a depressão tem tratamento, e buscar ajuda médica é fundamental. O acompanhamento pode incluir:
- Terapia psicológica: a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é amplamente recomendada por ajudar na reorganização de pensamentos e comportamentos.
- Uso de medicamentos antidepressivos: prescritos por um psiquiatra, eles atuam na regulação dos neurotransmissores cerebrais.
- Mudanças no estilo de vida: práticas como a atividade física regular, alimentação equilibrada e sono adequado contribuem significativamente para o equilíbrio emocional.
Cada plano terapêutico deve ser individualizado, respeitando as necessidades e preferências do paciente.
O mais importante é lembrar que a depressão não é fraqueza nem preguiça — é uma doença que pode e deve ser tratada.
Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de recuperação e qualidade de vida.
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