Walmart retira camarão após detecção de material radioativo
O Walmart anunciou o r ecolhimento de alguns de seus produtos de camarão nos Estados Unidos após a detecção de material radioativo em uma remessa de frutos do mar. As informações são da BBC.
De acordo com a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA), os camarões congelados vendidos sob a marca Great Value, exclusiva da rede, podem ter sido expostos a um isótopo perigoso durante o transporte em contêineres.
Um lote de camarão empanado testou positivo para a substância, mas a agência destacou que essa amostra “não chegou a entrar no comércio norte-americano”.
Consumidores de 13 estados foram orientados a descartar imediatamente produtos adquiridos recentemente entre três lotes identificados como suspeitos.
Em nota, um porta-voz do Walmart afirmou à BBC que “a saúde e a segurança de nossos clientes são sempre prioridades máximas”. Segundo a rede, houve restrição de vendas e retirada dos itens das lojas afetadas. Os consumidores que compraram os produtos poderão solicitar reembolso integral em qualquer unidade.
Pixabay
Camarões
Os camarões foram comercializados em lojas do Alabama, Arkansas, Flórida, Geórgia, Kentucky, Louisiana, Missouri, Mississippi, Ohio, Oklahoma, Pensilvânia, Texas e Virgínia Ocidental.
A FDA informou ainda que os produtos vieram de um fornecedor da Indonésia, que já teve vários contêineres barrados de entrar nos EUA. Um dos embarques apresentou resultado positivo para césio-137, forma radioativa do elemento químico césio.
Embora a quantidade encontrada não seja suficiente para causar danos imediatos à saúde, a exposição contínua pode aumentar o risco de câncer, ao provocar danos celulares, segundo autoridades da agência.
O césio-137 é um subproduto de reações nucleares e pode ser encontrado em pequenas quantidades no solo, nos alimentos e no ar. Ele também está entre as principais fontes de radiação em áreas afetadas por desastres como Chernobyl, na Ucrânia, e Fukushima, no Japão.
A FDA reforçou que não identificou a presença do isótopo em outros produtos testados, mas alertou que isso não descarta totalmente a possibilidade de contaminação.
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